Preço da gasolina baixa e custa em média R$ 5,74 na cidade

data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Anselmo Cunha (Diário) 

Depois de aumentos sucessivos no preço, a gasolina sofreu a primeira redução do ano nas bombas de Santa Maria. Em pesquisa realizada em 30 postos de combustíveis da cidade, o preço médio encontrado foi de R$ 5,74, variando de R$ R$ 5,54 o posto mais barato até R$ 5,99 no local mais caro.

O último reajuste da Petrobras aconteceu no sábado, com uma redução de R$ 0,08 no óleo diesel. Já a gasolina, se manteve estável. Desde o governo Michel Temer (MDB), a oscilação do preço dos combustíveis no Brasil passou a ser constante, com os valores acompanhando a flutuação do mercado internacional.

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O período da pandemia colaborou para a elevação geral dos preços no país, com a alta exponencial do barril do petróleo, combinado com a desvalorização do real perante o dólar.

- Realmente baixou um pouco, mas a gasolina continua cara. Muito cara. Para mim, que depende do carro para trabalhar, pesa muito todos os meses - afirma o motorista profissional Ronaldo Silva, 40 anos, enquanto abastecia o carro. 

O proprietário dos postos Peninha, Antônio Palharini, afirma que a queda do movimento durante a pandemia chegou a 30% e relata a insatisfação em relação ao método de cobrança do ICM do Estado. Como ele é calculado quinzenalmente em relação ao preço médio do litro vendido ao consumidor pelos postos, mesmo após uma diminuição do valor dos combustíveis, o imposto segue o mesmo por alguns dias.

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- Como todo e qualquer segmento da economia, perdemos na venda. O poder aquisitivo do consumidor está diminuindo, e cada vez tem menos dinheiro para abastecer - relata.

DIESEL 

Assim como a gasolina, o preço médio do óleo diesel registrou uma queda média de R$ 0,10 por litro em Santa Maria, sendo cobrado na cidade por volta de R$ 4,19.

- Se baixa o diesel, baixa o frete. Mas o contrário não acontece. Na verdade, quando o diesel sobe, nada acompanha. É muito difícil para a gente - relatou o caminhoneiro Felipe Portela, 42 anos, que estava com o caminhão carregado de soja rumo ao porto de Rio Grande.